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Dicas, tendências e soluções em embalagens para otimizar seus processos com qualidade e sustentabilidade.
Como empresas de cartonagem estão dobrando a produção e eliminando retrabalho?
A busca por mais produtividade na indústria sempre foi um desafio, especialmente em setores que precisam de embalagens de papelão (cartonagem). Afinal, o material é delicado e sensível a impactos.
Por isso, as empresas que realmente têm conseguido dobrar sua produção sem aumentar custos fixos estão repensando a maneira como lidam com este material: é preciso atacar os gargalos certos e ter a automação como aliada.
Se você sente que sua linha de produção poderia entregar mais, mas vive “apagando incêndios” com retrabalho, ajustes manuais e perdas operacionais, é hora de entender o que está por trás dos avanços no setor de cartonagens.
A seguir, mostramos como essas empresas estão alcançando esse novo patamar de eficiência.
1. Escolher automatizar a linha de embalamento e expedição
Muitas fábricas já automatizaram parte de sua produção, mas mantêm etapas manuais no fechamento e arqueamento das caixas. Isso precisa ser repensado.
Afinal, nas etapas finais, embora pareçam simples, encontramos vários gargalos produtivos:
- Erros de alinhamento de fitas ou cintas;
- Tensão incorreta no arqueamento, deformando caixas;
- Esmagamento de caixas por operadores mal treinados;
- Demora em linhas de produção com formatos de caixas variados;
- Acúmulo de caixas em espera, gerando desorganização e risco de perdas;
- Atrasos no despacho de mercadorias por falta de planejamento e organização.
Ao automatizar esses pontos com equipamentos inteligentes, automáticos ou semiautomáticos, o setor de cartonagem elimina as falhas humanas e garante qualidade consistente.
2. Padronizar o processo de fechamento de caixas, apesar de diferentes formatos e tamanhos
Empresas que lidam com diversos modelos de caixas conhecem bem o impacto de um setup complexo. A cada troca de dimensão ou especificação, perde-se tempo, material e ritmo de produção.
A solução? Equipamentos de automação que permitem trocas rápidas e automáticas de formato, com configurações pré-programadas e ajustes assistidos digitalmente.
Esse recurso tem permitido às indústrias de cartonagens líderes:
- Trabalhar com lotes maiores sem perda de eficiência;
- Manter a linha rodando com o mínimo de intervenção manual;
- Reduzir drasticamente o tempo de parada entre ordens de produção.
Menos tempo com ajuste, mais tempo produzindo sem perder força produtiva ou materiais.
3. Contar com dados para reduzir retrabalho
O retrabalho é um dos maiores vilões da produtividade. Em muitas indústrias, ele ainda é tratado como algo pontual quando, na verdade, tem causas estruturais, rastreáveis e corrigíveis.
Empresas que atuam com foco em eficiência têm um diferencial: suas máquinas coletam e analisam dados em tempo real, permitindo intervenções rápidas e embasadas.
Com esse monitoramento, é possível identificar:
- Quais etapas geram mais erros ou perdas;
- Quais formatos de caixas são mais propensos a falhas no fechamento;
- Qual é o tempo de ciclo real de cada equipamento ou módulo;
- Quantas caixas podem ser fechadas por hora, ajudando a definir metas realistas.
Com esses insights, gestores conseguem atuar nas causas reais dos problemas, e não apenas nos sintomas.
4. Reposicionar a equipe para tarefas de maior valor agregado
Ao eliminar retrabalho e automatizar tarefas repetitivas, as equipes ganham espaço para atuar de forma mais estratégica. Operadores deixam de atuar com improviso e passam a:
- Monitorar indicadores de performance;
- Ajustar parâmetros para ganhos finos de produtividade;
- Garantir conformidade de processos;
- Apoiar melhorias contínuas.
Esse reposicionamento eleva o nível de maturidade da operação e reduz a dependência de soluções manuais ou improvisadas, além de facilitar treinamentos de novos integrantes.
5. Adotar a automação escalável
Empresas que dobraram a produção de maneira sustentável não fizeram isso com grandes reformas ou investimentos únicos. O segredo está em soluções modulares e escaláveis.
Esse modelo de automação permite:
- Começar com um equipamento semiautomático (como uma Arqueadora de Fitas);
- Integrar novos módulos conforme a demanda aumenta;
- Adaptar a linha ao espaço existente, sem necessidade de ampliar a planta;
- Manter a produção rodando durante a implantação, sem paradas prolongadas
A escalabilidade garante que o investimento acompanhe o crescimento da indústria, sem onerar o caixa antes do retorno real.
Não é só automação, é gestão de processo
Dobrar a produção não significa apenas ter mais máquinas. Significa maximizar todo o potencial da operação, eliminar desperdícios e criar uma estrutura capaz de se adaptar, crescer e manter a qualidade.
As empresas de cartonagem que estão se destacando não automatizam por modismo: elas querem resolver gargalos reais, com foco em resultado e escalabilidade.
Está na hora de olhar para os detalhes da sua linha de embalagem. É justamente onde parecem estar os menores problemas que surgem as maiores oportunidades.
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